A reforma protestante/resumo
Essa reforma foi iniciada no começo do século XVI por Martinho Lutero, que publicou suas 95 teses em 31 de outubro de 1517. Ele protestou em frente à igreja do Castelo de Wittenberg, contra diversos pontos da doutrina da Igreja Católica Romana, como:
A Igreja Católica, inicialmente, condenava o acúmulo de capitais, mas ela mesma fazia isso, juntando altas somas de dinheiro e possuindo terras.
Começaram a vender indulgências pregando que qualquer cristão poderia comprar o perdão para os seus pecados. Lutero discordou publicamente dessa prática realizada pelo Papa Leão X.
A Igreja Católica possuía muito poder político, o que naquela época não deveria acontecer, pois estavam em fase de transição do sistema feudal para monarquias nacionais.
Jan Huss (1370 – 1415) foi um padre que se preocupou em traduzir o texto bíblico em outras línguas e denunciou o comportamento dos clérigos católicos. A pregação por ele empreendida, ao longo da Boêmia, motivou a violenta reação das autoridades do Sacro-Império Germânico que ordenaram sua morte pela fogueira. A morte de Huss deu origem a um movimento popular conhecido como hussismo. A grande maioria de seus integrantes eram camponeses pobres insatisfeitos com sua condição de vida.
O movimento renascentista também deu passos importantes no questionamento do papel exercido pela Igreja Católica. A teoria empirista de Francis Bacon; o heliocentrismo defendido por Nicolau Copérnico; e a física newtoniana descentralizou o monopólio intelectual da Igreja. O conhecimento gerado por esses e outros indivíduos lançava a ideia de que o homem não necessitava da chancela de uma instituição que o concedesse o direito de conhecer a Deus ou o mundo.