A rede e o ser
UESC- Universidade Estadual de Santa Cruz
Comunicação Social (Rádio e tv)
Disciplina: Oficina de Informática e Telemática
Acadêmica:Islani Almeida da Silva
Turma: 2008.1
Prólogo: A Rede e o Ser
Manuel Castells
O texto enfatiza que uma revolução tecnológica da informação está reconfigurando a base da sociedade aceleradamente, e não por acaso, originou-se e fundou-se em um período histórico de reestruturaçaõ global que o capitalismo está passando, para o qual foi uma ferramenta básica. Sendo assim, a nova sociedade emergente é capitalista e também informacional. Por outro lado, simultâneo a todas as transformações, observa-se que o desenvolvimento ocorreu de forma desigual, e que as redes interativas de computadores, além de integrar globalmente a produção, está proporcionando a perda do significado do ser. Logo, a busca por identidades primárias (religiosa, étnica, etc) é a maior força de segurança pessoal num mundo conturbado, contudo ocorre uma fragmentação social, à medida que as identidades tornam mais específicas, e portanto mais difíceis de compartilhar.
As "tecnologias da liberdade" explodiram em todos os tipos de aplicações e usos que, por sua vez produziram inovações tecnológicas, exemplos disso é o Arpanet norte-americano, predecessora da internet que tem por função criar um clube mundial de usuários de computadores e bancos de dados. E também, o Minitel dispositivo induzido pelo Estado Francês para conduzir a sociedade à informação, via Transpec, o minitel liga centros de servidores que podem ser questionados por terminais com pouca capacidade de memória. O Minitel , é portanto um sistema organizado que possibilita a existência de tarifas homogêneas e participação transparente nos rendimentos.
Com sua penetrabilidade em várias esferas da atividade humana, a revolução da tecnologia da informação possibilita analisar a relação entre tecnologia e sociedade que está eminentemente vinculado ao papel do Estado,