A rede fluvial brasileira: características e especificidades.
Bruna Marquezan Silva¹
Resumo: o objetivo deste artigo é caracterizar de forma abrangente a hidrografia brasileira, apresentando imagens e informações que permitem caracterizá-la e identificar sua importância para o cenário geográfico mundial.
Rede fluvial brasileira
“As águas superficiais constituem parte da riqueza dos recursos hídricos de um país. No caso brasileiro, país de extensão continental, a rede fluvial é um importante recurso natural, contando em seu território com a maior bacia fluvial do mundo em extensão e em volume de água [...] Com diferentes regimes, muitos dos rios são barrados para, em especial, produzir energia, abastecer populações e irrigar terras. As sucessivas quedas- d’água, características dos planaltos, associadas ao volume de água dos rios, oferecem ao país um elevado potencial hidráulico, situando-o entre os cinco países de mais elevado potencial hidráulico instalado.” (CUNHA e GUERRA, 1998, P.229)
1- Aspectos gerais
Entende-se por rede fluvial (ou rede hidrográfica) o conjunto de cursos d’água em determinada área. Sua importância estende-se por todos os aspectos da fauna e da flora: milhares de espécies, inclusive a espécie humana, consomem a água dos rios. Porém, como se formam os rios? Na maioria das vezes, sua formação começa com as chuvas em regiões montanhosas. Há também a possibilidade de quem um rio nasça após o degelo da neve do cume de montanhas.
Através dos espaços vazios no solo, a água penetra entre as rochas até encontrar um extrato de rocha impermeável. Surge, então, o lençol freático, espécie de reservatório de água subterrânea que pode estar a dezenas de metros de profundidade.
O lençol freático vai, então, fluindo para baixo, acompanhado pelo