A realidade
No filme a Origem do autor e diretor Christopher Nolan, a realidade é tida em seu significado próprio e específico, indicando o modo de ser das coisas existentes fora da mente humana ou independentemente dela. Demonstrando o oposto de realidade é idealidade, que indica o modo de ser daquilo que está na mente e não pode ser ou ainda não foi incorporado ou atualizado nas coisas.
O homem constrói seus conceitos de realidade e a partir deles exerce no mundo seu domínio, alterando a cada momento a face do planeta. Tornando-se assim construtor do mundo, edificador da realidade. Mas o homem não se sente construtor desta realidade, ao contrário, sente-se submetido à realidade, sendo conduzido por forças naturais e sobre as quais não tem controle nenhum.
Quando o homem constrói sua realidade dá nome a tudo que constrói. Tudo o que existe para o homem possui um nome.
Ele nem sequer se propunha o problema do modo de ser específico das coisas, do tipo de existência que lhes é próprio. Contudo, esse problema está intimamente ligado ao da "existência" das coisas, e só uma resposta a ele (seja ela qual for) pode dar significado à sua solução positiva. Isto porque, se as coisas existem, surge imediatamente a pergunta: qual é o sentido de sua existência? Portanto, deve-se considerar que o problema da realidade é composto por esses dois problemas inseparáveis: o da existência e o do modo de ser específico das coisas.
No livro: O que é realidade? De João Francisco Duarte Júnior, traz um relato que "realidade é como o mundo é", ou "realidade é aquilo como as coisas são". Narra-se que a realidade do rio,