A razão e a história
Esta obra insere-se no campo da história e da filosofia do SÉCULOXVII e XVIII, mostrando algumas idéias dos filósofos Iluministas como Bossuet, Rousseau, Voltaire, Condorcet e também sobre a “liberdade” de imprensa nesta época.
“assim, podemos dizer que em Santo Agostinho e em Bossuet não temos propriamente uma filosofia, mas uma teologia da história, que faz a vontade divina a causa, em ultima instância, do curso dos acontecimentos”. Estaríamos então sobre a vontade divina e sem decisão mesmo que inconscientemente, mas este pensamento não pode sustentar-se por muito tempo após as mudanças que vão ocorrer no século XVIII. Neste século temos os filósofos do ilumismo e o desenvolvimento da razão. Conforme o próprio Rousseau, não temos como progredir sem termos perdas, sendo assim o calculo é simples, conhecimento + progresso = escolha. Como exemplo disto tem a desigualdade social uma necessidade para a evolução, para alguém gozar de seu conforto e suas riquezas, muitas outras terão de passar por necessidades e confrontos, tão cruéis quanto conseguiríamos imaginar. As pessoas corrompendo-se em nome de um progresso começaram de uma forma real, ver o quanto cruel pode ser e ainda dizer que foi necessária em nome deste progresso ou esta busca pela felicidade para os iluministas, com isto tem causa e conseqüência.
“e o melhor, para Voltaire, não é o estado primitivo dos homens, mas exatamente o estado de civilização”. Podemos ver em Voltaire que a ignorância transforma o mundo em cruel, conhecimento X ignorância, quanto maior for o conhecimento menos “escravo” do sistema vão ser, mais questionamentos vai se fazer, neste contexto que se da há revolução geral do pensamento. Outro aspecto importante é a anulação do homem por alguma coisa que vem depois, talvez por isso o caos e crueldade da época, pois nada importava se não alcançar o divino.
Para Condorcet, “uma vez tendo entrado na trajetória do progresso,