A Rainha
O filme A Rainha apresenta um conteúdo dramático/biografico, onde expõe de forma crítica a entrada de Tony Blair, novo Primeiro Ministro da Inglaterra após 18 anos de governos conservadores, grande parte deles liderados por Margareth Thatcher, sendo escolhido ao cargo em um período onde os padrões e os costumes deveriam ser "modernizados" sobre pressão da mídia, da população e de apoiantes do próprio sistema da Monarquia.
Retrata a morte da Princesa Diana, também conhecida como Lady Di, Princesa dos Gales ou como no filme foi retratada: Princesa do povo, que encontrou-se exposta como ex-princesa aos olhos da família real, por ter se separado de Princípe Carlos e assumir um relacionamento com Dodi Fayed, além de obter inúmeras aparições na mídia como alguém fora dos padrões reais e que não se importava em não ser enxergada com toda a beleza de uma Rainha.
Com direção de Stephen Frears e roteiro de Peter Morgan, declarados anti-Thatcher e apoiantes do declínio da monarquia na Inglaterra, o filme demonstra como Tony conseguiu assumir o início de sua carreira como Primeiro Ministro de forma marcante, enxergando os desejos de um povo que havia então perdido sua princesa e mantinha as culpas sobre membros da família real.
Em meio a esperança da população por notícias ou uma cerimônia real, a família real decide passar uns tempos em sua casa de campo, evitando qualquer tipo de exposição. Esse comportamento, considerado conversador e uma forma de luto solitário aos olhos da Rainha, foi visto pela população como uma "virada de costas" para a sua antiga membro real. Até então, não havia ocorrido morte de uma ex-princesa, nem sequer havia tido uma ex-princesa. Perante a isso, a família real ficou sem reações, fugindo dos tabloides e evitando qualquer tipo de contato com membros que não fossem da família ou do regime monarquico.
O comportamento da população a respeito da morte de Diana foi de grande surpresa para a Rainha Elizabeth II, uma população carente