A Racionalização Weberiana
A racionalização positiva entende-se como uma mudança significativa na forma de organização da sociedade e uma consequente ampliação do potencial de desenvolvimento da mesma. Esse conceito apresenta-se em três formas de desenvolvimento: a emergência de uma ética religiosa protestante, a diferenciação das esferas culturais de ação e valor e o surgimento de um aparato jurídico e legislativo racional.
Segundo Weber, a primeira forma de progresso dá-se graças às novas crenças religiosas, resultando em um diferente modo de economia. Nesta concepção, a antiga Igreja Católica retardava o desenvolvimento econômico já que exigia exclusiva fidelidade aos seus dogmas. Com o advento do protestantismo, o acúmulo de capital através do trabalho, que antes era visto como transgressão aos valores da Igreja passa a representar o gosto pelo dinheiro, a abstinência ao luxo, a disciplina no trabalho e a consciência profissional, aproximando-os de uma prova de fé perante a Deus. A partir dessa observação, Weber ilustrou a motivação econômica protestante como essencial para o que chamou de espírito do capitalismo – definido como ideias e hábitos que favorecem, de forma ética, o ganho racional econômico.
A segunda forma de desenvolvimento racional