A racionalidade e sua aplicação para o esclarecimento do indivíduo na experiência.
Analisar as críticas realizadas à modernidade, especificamente esclarecendo seu olhar a respeito da formação cultural. A partir dessas críticas dirigidas, se discute quais seriam as consequências do que Kant denominou “empobrecimento da cultura”. A formação de indivíduos criativos, autônomos, emancipados, aptos à experiência, de comunicar o incomunicável, a pensar o próprio pensamento. Ainda que, estas sejam metas difíceis de serem alcançadas. No entanto, em razão da importância atribuída no cenário atual, caberia indagar sobre seus objetivos, fundamentos, estruturação e pensar suas consequências para a formação dos indivíduos na contemporaneidade.
O momento atual parece para este tipo de reflexão em que algumas análises da subjetividade, por conta da sociedade do conhecimento, vêm sendo dissociadas da discussão sobre o que seria essa sociedade assim designada. Tendo em vista que a formação cultural deveria possibilitar a constituição de indivíduos autônomos e que o processo de formação seria a apropriação subjetiva da cultura, a compreensão da relação entre indivíduo e cultura é importante. O processo cultural traz em sua base a promessa de gratificação. Porém, pode-se verificar que a cultura tem proporcionado poucos elementos que direcionam para a emancipação humana. As chances humanas de autodeterminação e de autoconsciência são poucas. Sob o império da funcionalidade que delineia o caráter da educação contemporânea.
Kant coloca o objeto na dependência do sujeito, pois, é o sujeito que, mediante o seu equipamento cognitivo, constitui o objeto de conhecimento propriamente dito. Daí a investigação transcendental perguntar pelas condições a priori do conhecimento. Então se consiste numa reflexão sobre as condições que tornam possível o conhecimento. Kant não duvida da possibilidade do conhecimento.
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