A questão social e a classe c
CURSO DE PSICOLOGIA
LILIANE DE VASCONCELOS REIS
A QUESTÃO SOCIAL E A CLASSE C
CORONEL FABRICIANO 2014
Um fenômeno não exatamente novo tem ocupado lugar de destaque no debate político social e na mídia contemporânea: a ascensão de uma (nova) classe, a classe C, que é considerada a classe central abaixo da classe A e B, e acima da D e E, onde a renda domiciliar percapita é calculada entre R$1064,00 e R$ 4561,00. (NERI 2008, p.5). A classe C está compreendida entre 50% dos mais pobres e 10% mais ricos na virada do século. Essa classe consegue em média a renda média da sociedade, ou seja, é classe média no sentido estatístico. (NERI 2008, p 5). A nova classe trata-se de uma camada social que não pode ser compreendida por meio apenas da renda ou pelo padrão de consumo, tendo em vista sua complexidade e heterogeneidade, no que se refere especialmente aos comportamentos, crenças, opções políticas, valores e necessidades que orientam tais indivíduos. (ALVIM; CASTRO, 2013, p. 1).
A nova classe média brasileira é formada por pessoas mais jovens, com um nível de escolaridade maior (e dispostas a aumentá-lo), sendo mais exigente na hora de consumir e decidir onde investir o seu dinheiro e inserida no mercado de trabalho formal. (BRAGA, 2012, p. 5).
A classe C é considerada a imagem mais próxima da sociedade brasileira. Segundo Passos (2011 p. 24) a população que pertence a essa classe, era considerada a classe de renda baixa, onde as referências a essa população eram a de uma “massa” que não tinha rosto, sexo, profissão, moradia, necessidades, hábitos e que apenas se chamava de “classe C ou população de baixa renda”.
Segundo Meirelles (apud Braga, 2012, p.5) mudou a maneira como a classe C vê o seu papel na sociedade. A partir do momento em que pode escolher a qual supermercado vai e qual produto pode consumir.