A questão da norma na historia da lingua
2) Conforme a leitura feita do polígrafo considero que alguns dos pioneiros foram: Luiz Carlos Lessa, Raimundo Barbadinho Neto e Mattoso Câmara Jr.
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3.1) O que motivou o texto foi o grande conflito existente por parte dos instrumentos normativos, no que se refere a prescrever, regular, ordenar, explicar e normatizar os fatos linguísticos.
3.2) Norma é a maneira de falar e de escrever de uma determinada comunidade, é pois, mero costume, tradição continuada e reiterada no falar e no escrever de uma comunidade, ou seja, é uma regulamentação de fatos linguísticos recorrentes no uso da língua, formando-se então princípios que servem de regra, modelo, exemplo para os demais.
3.3) Existem diversas normas numa língua. Pode-se dizer que há normas temporais, normas espaciais, normas sociais e normas situacionais.
3.4) As normas prestigiadas são: norma culta e norma padrão e as não prestigiadas são: norma popular, norma rural, norma regional etc.
3.5) Segundo Faraco, norma culta designa um conjunto de fenômenos linguísticos que ocorrem habitualmente no uso dos falantes letrados em situações mais monitoradas de fala e escrita. Esse vínculo com os usos monitorados e com as práticas de cultura escrita leva os falantes lhes atribuir um valor social de positivo, a recobri-la com a capa de prestigio social. Já, porém, segundo Bagno o conceito de norma culta é aplicado ao indivíduo que tem curso superior completo.
3.6) Segundo Bagno, norma padrão é lei, ditame, regra compulsória, imposta de cima para baixo, decretada por pessoas e instituições que tentam regrar e regular o uso da língua, é também um padrão: um modelo artificial, arbitrário, construído segundo critérios de bom gosto vinculado a uma determinada classe social, a um determinado período histórico e num determinado lugar.
3.7) Norma “curta’ segundo Faraco é: “Um conjunto de preceitos dogmáticos que não encontram respaldo nem nos fatos, nem nos bons instrumentos