“A queda do liberalismo
Hobsbawm inicia o texto falando que o fato que mais chocou a Era da Catástrofe foi o colapso das instituições da civilização liberal, que havia sido baseada em valores como a desconfiança a ditadura, compromisso com um governo constitucional, liberdade de expressão etc. Esses valores haviam proporcionado progresso durante todo o século e estavam destinados a avançar mais, antes de 1914 era contestado apenas pela Igreja Católica e por outros poucos grupos.As instituições da democracia liberal haviam avançado politicamente e o barbarismo ocorrido entre 1914-18 apenas apressou esse avanço, com exceção da Rússia todos os regimes que emergiram da Primeira Guerra eram basicamente parlamentarista representativos eleitos.
Porem Hobsbawm vai atentar que nos 23 anos que separam ao inicio da “Marcha para Roma” de Mussolini e o auge do sucesso do Eixo na II Guerra Mundial vê-se uma retirada acelerada das instituições políticas liberais. Nas Américas haviam poucos estados independentes não autoritários.
Pode-se dizer que durante o entreguerras houve no globo muitas movimentações às vezes para a direita e outras para a esquerda, rumo a regimes autoritários. O liberalismo fez uma retirada durante a Era das Catástrofes e esta se acelerou depois que Hitler se tornou chanceler.
O movimento fascista compartilhava em todos os países do anticomunismo, antiliberalismo, e do nacionalismo, o racismo que é um elemento tão fundamental aparentemente esteve ausente no fascismo Italiano em seu principio.A diferença fundamental, que o autor vai destacar, entre a direita fascista e a não fascista é que para a fascista era imprescindível amobilização das massas.O ódio aos judeus estava ligado ao fato deles representarem o compromisso com as idéias iluministas e a Revolução francesa que os haviam emancipados e os tornado cada vez mais visíveis eles eram o símbolo do capitalista/ financistas, do agitador revolucionário, da influencia dos