A QUALIDADE NOS TEMPOS 12ago 1
A QUALIDADE NOS TEMPOS ANTIGOS
Relatos históricos citam casos de produtos que se destacaram por sua qualidade superior (vinhos, armas, tecidos, jóias, etc.)
A partir daí a qualidade se intensificou e começou a ser mais exigida nas obras arquitetônicas e civis (pirâmides, aquedutos, monumentos, estradas, etc.)
Assim a qualidade tinha um conceito de solidez e durabilidade
Para isto, padrões foram criados e alcançados (como suporte matemático, escolha adequada de matéria prima e acompanhamento da obra).
PADRÃO DE QUALIDADE NOS TEMPOS ANTIGOS
Código de Hamurabi (2150 a.c)
"Se um construtor ergue uma casa para alguém e seu trabalho não for sólido e a casa desabar e matar o morador, o construtor será morto".
Fenícios
Inspetores amputavam a mão do fabricante do produto(defeituoso) que não estivesse dentro das especificações governamentais.
A QUALIDADE NA IDADE MÉDIA
A qualidade era centrada no artesão (pedreiros, marceneiros, tecelões, ourives)
A mesma pessoa adquiria a matéria prima, projetava e fabricava o produto e também era responsável pela qualidade
Corporações de artesãos, onde a criança era entregue ao mestre e aprendia a profissão
Qualidade focada no produto (acabamento, durabilidade, matéria prima)
A qualidade perdurou assim até o século XVIII
A QUALIDADE NA REVOLUÇÃO INDUSTRIAL
Complexidade de processos produtivos e da tecnologia aumentou em grandes proporções.
Novos e maiores mercados foram abertos.
Aumento do volume de produção.
Surgimento das linhas produtivas.
Aparecimento do inspetor e do departamento de controle da qualidade.
A qualidade continua focada no produto, porém, agora é definida pelo empresário.
O inspetor assume o controle da qualidade.
O trabalhador pouco em responsabilidade pela qualidade.
Responsabilidade única e exclusiva do inspetor (se o produto sai da fábrica sem qualidade a culpa é do inspetor).
Conseqüências:
Enorme quantidade de peças defeituosas
Inspeção 100%