A psicologia e o direito à educação para os jovens e adolescentes.
Plínio de Melo Pires
Centro de Ensino Superior de Catalão – CESUC. pliniodemelopires@gmail.com O presente trabalho tenta explanar um pouco dos direitos das crianças e dos adolescentes que foram criados e que estão na Lei N° 8.069 de 13 de julho de 1990, sob o enfoque de elucidar o capítulo IV que fala sobre o direito à educação que esses jovens merecem, abordando também o papel da Psicologia no estudo de crianças e adolescentes dentro de seus contextos educacionais e familiares. Quando esses jovens possuem condições básicas para uma boa educação eles estarão garantindo seu futuro como cidadãos, desenvolvendo seu caráter de cidadania e se preparando para uma qualificação profissional. É numa base consistente que criamos caráter de indivíduos sadios, que com a educação seguem um caminho mais digno e próspero, que saem da marginalização e se integram aos seios de uma sociedade que não os discrimina. O Estado é o grande responsável por este processo, é ele quem deve garantir esses princípios básicos de que toda criança deve ter acesso ao ensino, juntamente com o trabalho de empenho por partes dos pais de persistirem na busca pela educação de seus filhos. Ao nos depararmos com todas essas informações advindas do ECA (Estatuto da Criança e do Adolescente) que abordam situações de proteção e garantias às crianças e jovens, ficamos completamente perplexos com a contradição existente em nossa sociedade, contradição esta, provocada pela realidade em que vive nosso país em relação ao que está na lei. Os meios midiáticos estão sempre evidenciando a displicência com que são tratados os casos envolvendo jovens. O governo deve sempre pensar que o futuro de seu país está nas mãos dessas crianças e adolescentes e ao zelar de todos esses direitos que estão, muitas vezes, apenas, no papel estarão preservando um futuro melhor para todos. A Psicologia vem estudando os fundamentos da família, escola e trabalho na