A Psicologia Social E Uma Nova
RESUMO
A Psicologia Social, na década de 50, cabia dentro de duas tendências predominantes: primeira a pragmática,numa abordagem comportamental, visando prever, controlar e alterar atitudes grupais, visando a produtividade do grupo, tornando-se agentes “felizes” de produção,e segundo a filosófica, com as raízes na fenomenologia. A Psicologia Social teve dificuldade de aceitação, tendo em vista que logo surgiram questionamentos a respeito de não conseguir intervir, explicar ou ao menos prever comportamentos sociais.
A Psicanálise entra em jogo e também faz uma crítica, alegando que a Psicologia Social seria uma ciência ideológica, e crítica também o positivismo por perder o ser humano em nome da objetividade.
No inicio o Brasil oscila entre as vertentes, porém a partir de congressos interamericanos o Brasil começa a construir a sua própria vertente, com a proposta de uma psicologia social com as bases voltadas para o materialismo-histórico.
O primeiro passo para a superação da crise foi levar em consideração o que já se tinha em outras abordagens e considerar um homem bio-psico-social.
A ideologia nas ciências humanas
As diversas vertentes que as ciências humanas percorreram, do positivismo na procura da objetividade dos fatos. A ideologia, como produto histórico que se cristaliza nas instituições, traz consigo uma concepção de homem necessária para reproduzir relações sociais, que por sua vez são fundamentais para a manutenção das relações de produção da vida material da sociedade como tal. Se a psicologia apenas descrever o que é observado ou enfocar o indivíduo como causa e efeito de sua individualidade, ela terá uma ação conservadora, estatizante, ideológica, quaisquer que sejam as práticas decorrentes.
A psicologia social e o materialismo histórico
Nem o positivismo nem o subjetivismo deram conta de explicar o homem criativo e transformador. Torna-se, necessária, uma