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A psicologia jurídica é um tema recente e consequentemente uma disciplina em construção e por esse motivo apresenta pouca literatura disponível, porém é importante ressaltar que apesar de recente o valor da mesma já é reconhecido. A psicologia Jurídica é uma área de especialidade da Psicologia que desenvolve estudos nessa área e resulta em conhecimento especifico que vai além do estudo acerca da subjetividade, mas que acopla também as consequências das ações jurídicas sobre o indivíduo. Compreender a psicologia interligada ao direito é perceber que o objeto de estudo é o auxílio que ela proporciona na resolução consensual dos conflitos familiares. Nesse cenário de conflitos é importante compreender que o conflito é inerente à vida e está presente em todos os relacionamentos humanos e sociedade, porém é importante salientar que nem todo conflito é ruim, mas que existem conflitos que resultam em crescimento e desenvolvimento dos indivíduos envolvidos direta ou indiretamente. Ao se tratar das formas de resolução consensual de conflitos, destaca-se a negociação, a arbitragem, a conciliação e a mediação, a última aplicável à maioria das questões de conflitos familiares. A mediação familiar é muito mais do que a resolução de conflitos, pois procura minimizar os efeitos de uma ruptura para a posição parental, o que vem possibilitar a reorganização daquela família, com outras perspectivas e de restauradas funções. O mediador deve ser visto como um agente de transformação social, ou seja, alguém que se apresenta como instrumento capaz de propiciar às partes a oportunidade de adquirir uma nova cultura de solução de conflitos, promovendo a abertura para a aceitação do conflito e para novas maneiras de abordá-lo, em clima de cooperação.
Percebemos, assim, a importância do trabalho de nós – psicólogos – através da análise e compreensão do comportamento humano no contexto afetivo e social, principalmente nos casos de família, considerando a existência do inconsciente das