A Psicologia Jur dica teve sua constata o juntamente com o reconhecimento da Psicologia como profiss o
Psicólogos clínicos e psiquiatras passaram a trabalhar juntos, colaborando para que houvesse o diagnóstico legal nos sistemas de justiça, onde os psicólogos tratavam de pacientes com casos de menor severidade e os psiquiatras lidavam com casos de maior severidade.
O psicodiagnóstico tornou-se um instrumento importante de comprovação de fatos para os operadores de Direito. Havendo também o desenvolvimento de trabalhos que auxiliavam o entendimento de testemunhos e interrogatórios nos processos judiciais, impulsionando a chamada Psicologia do Testemunho.
Percebemos uma aproximação da Psicologia e do Direito que não se restringia apenas a área penal, mas que também tinha grande destaque no âmbito Cível. Destacando-se o Direito da Infância e da Juventude, com atuação no Juizado de Menores, onde tinha como tarefa basicamente a avaliação dos processos cíveis, de crimes e em processos de adoção.
Atualmente, não são todos os cursos de Psicologia que oferecem a disciplina de Psicologia Jurídica, porém, no curso de Direito a disciplina já se tornou obrigatória. Na área acadêmica, destaca-se a Universidade do Estado do Rio de Janeiro em relação à Psicologia Jurídica.
O Psicólogo Jurídico apresenta laudos, pereceres e relatórios, já que devem avaliar e recomendar soluções para os conflitos, não devendo determinar quais procedimentos jurídicos sejam aplicados. Essa distinção deve ficar clara, pois cabe somente ao juiz a decisão final.
Dentro do Direito da Família, o Psicólogo Jurídico faz participação nos processos de separação e divórcio, disputa de guarda e regulamentação de visitas. Estes ajudam as partes a acordarem em relação ao litígio, atuam como mediadores ou avaliadores de uma das partes ou do casal que necessita da regulamentação