A PSICOLOGIA ENTRE OS GREGOS: OS PRIMÓRDIOS
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A história do pensamento humano tem ápice no período de 700 a.C. até a dominação romana, às vésperas da era cristã. Os gregos foram os mais bem sucedidos, podendo dessa forma criar as primeiras cidades-estados (polis). A manutenção necessitava de mais riqueza. Assim iniciaram a conquista de novos territórios, que geraram riquezas em forma de escravos e tributos pagos por esses territórios conquistados. As riquezas geraram crescimento, e esse crescimento exigia soluções práticas para a arquitetura, agricultura e organização social. Isso explica os avanços na Física, geometria, teoria política (criação do conceito de democracia). Esses avanços permitiram que o cidadão se preocupasse com as coisas da alma, como a Filosofia e a arte. Alguns homens como Platão e Aristóteles dedicaram-se a estudar esse espírito empreendedor grego, ou seja, a Filosofia começou a especular sobre o homem e sua identidade. É entre os filósofos gregos que surge a Psicologia, o nome dado vem do grego psyché, que significa alma, e de logos, que significa razão, portanto o ‘estudo da alma’. Os filósofos pré=Sócrates, preocupavam-se em definir a relação do homes com o mundo através da percepção. Discutiam se o mundo existe porque o homem o vê ou se o homes vê um mundo que já existe. Havia uma oposição entre os idealistas (a idéia forma o mundo) e os materialistas (a matéria que forma o mundo já é dada para a percepção). Mas é com Sócrates que a Psicologia na Antiguidade ganha consistência. Sua principal preocupação era o limite que separa o homem dos animais, ou seja a razão. A razão permitia ao homem sobrepor-se aos instintos. As teorias da consciência são de certa forma fruto dessa primeira tese. O próximo é Platão, discípulo de Sócrates. Esse filósofo procurou definir um lugar para alma, que é a cabeça, e a medula liga a alma com o corpo. Essa ligação era necessária, pois quando alguém morria, Platão acreditava que o corpo desaparecia e a alma estaria livre para atuar em