A Psicologia Clínica e a sua relação com o Alcoolismo
Dentro da psicologia há diversos campos que podem ser estudados e um deles é a Psicologia Clínica, que tem como base promover mudanças na vida do paciente. Pode realizar atendimentos (tanto individualmente quanto em grupos) voltados à crianças, adolescentes, adultos, pessoas na terceira idade e famílias. Um dos seus objetivos é ajudar as pessoas a conviverem melhor com seus conflitos e dificuldades. Assim, a Clínica é a parte da psicologia que estuda os transtornos mentais e os aspectos psíquicos da doença não mentais. [...] destinando-se a investigar e a intervir no âmbito da saúde mental. Estuda também os indivíduos, por observação ou experiência, com a intenção de promover mudanças, tanto em aspectos intrapessoais quanto nos interpessoais, bem como aspectos relacionados à história do paciente. A denominação ”psicologia clínica” é ambígua. Na verdade, o adjetivo “clínica” (que deriva de klinê, que quer dizer “leito” em grego), tem conotação médica. Ora, a Psicologia clínica, interessando-se pela patologia, não fica por aí, pois o seu objetivo é mais ambicioso: estudar o indivíduo em profundidade, na singularidade da sua história e no caso concreto que esse indivíduo apresenta, ir além das aproximações parciais da psicologia experimental. Ela é herdeira de toda uma tradição humanista, filosófica e moral, que se opõe em primeiro plano a unidade dinâmica e criadora do sujeito humano. No fim do século XIX e neste século XX, a psicologia, tomando como modelo as ciências já confirmadas (a Física, a Fisiologia), procura estabelecer as leis gerais de comportamentos isolados em abstrato (leis do hábito, leis da aprendizagem, etc.). Tal psicologia experimental, que induzia os resultados da observação de laboratório de uma população relativamente extensa, não podia levar ao inferno o projeto de compreender o indivíduo na sua complexidade própria e na sua particularidade. Foi contra essa corrente que