a psicanalise e o advogado
Atualmente, a tendência é de substituir a psicanálise por tratamentos químicos considerados bem mais válidos, devido aos resultados eficazes que vem sendo apresentados em pouco espaço de tempo.
Os desejos e sentimentos fazem parte da natureza humana e que compõem a natureza humana.
Entre submeter-se ao processo psicanalítico, a maioria tem se submetido às substâncias químicas, de efeito rápido, porém enganador, pois apresenta resultados superficiais de bem-estar passageiro, deixando de atingir o núcleo do problema do sofrimento humano, como é feito pela psicanálise. Segundo estudiosos, nunca se conseguiu provar a superioridade dos tratamentos químicos sobre a psicanálise.
Entende-se que, quanto mais tenta contestar a validade da psicanálise, naus ela se impõe como ciência e como caminho de descoberta e salvação do ser humano.
O que a psicanálise pretende é sobrepor a idéia de queda e decadência, de redenção do ser humano, pelo conhecimento, analise de si, pela introspecção (Observação dos fenômenos psíquicos da própria consciência).
A psicanálise surgiu por volta de 1986, por Sigmund Freud, onde seus estudos narrava a história de Anna O, que sofria de um mal estranho de origem psíquica. A invenção do método analítico baseava-se na cura fundada a partir da palavra, de encontrar palavras para verbalizar o sofrimento, onde permitia se não a cura, ao menos a tomada de consciência da origem do problema, de modo que o paciente possa assumir seu problema.
Neste ponto reside o dado fundamental que faz do advogado familiarista e do profissional psicanalista, valiosos personagens em questões de família, uma vez que toda perturbação psíquica, mental e comportamental, decorre da história inconsciente do sujeito, do lugar que ele ocupa na família e de sua relação com o ambiente social.
Quando o advogado familiarista demanda seu cliente e o questiona sobre todos os fatos antecedentes é porque está buscando as razões que o