A prática de automedicação entre estudantes de enfermagem antecedentes aos conhecimentos farmacológicos
INTRODUÇÃO: A automedicação, prática na qual se utiliza medicamentos sem prescrição médica bastante difundida no Brasil, é considerada um motivo de preocupação por resultar em “seqüelas” indesejáveis, tanto para o usuário como para os serviços de saúde. Acarretando efeitos colaterais muitas vezes mais graves do que a própria doença original e intoxicações que estão intimamente relacionados às hospitalizações e o aumento da permanência hospitalar, que consequentemente aumenta os custos dos serviços de saúde em relação a este problema. Segundo VILARINO et al, 1998 apud DAMASCENO, 2007, há uma tendência da prevalência da automedicação entre pessoas com maior grau de escolaridade, levando-se em conta que o conheci¬mento pode dar maior segurança a essa prática. Nesse sentido, elegemos os acadêmicos de Enfermagem como alvos de nossos questionamentos acerca dessa prática, pois pressupomos que estes além de possuírem um nível intelectual proporcionado pela universidade, dispõem de conhecimentos específicos da área da saúde, obtendo formação profissional para administrar medicamentos, orientar quanto ao seu uso e até mesmo prescrevê-los de acordo com o protocolo do ministério da saúde de cada região etc.
OBJETIVO: investigar o índice de automedicação praticada pelos estudantes de graduação em Enfermagem da Universidade do Estado do Rio Grande do Norte, Campus do Seridó antes de obter conhecimento farmacológico oferecido durante o curso.
METODOLOGIA: Aplicou-se um questionário com questões estruturadas e semi-estruturadas em sala de aula aos estudantes de Enfermagem das turmas 2006.2 e 2007.2 quando cursavam o 4° período do curso, momento em que estavam iniciando a disciplina que aborda a farmacologia. A amostra foi de 41 alunos, 12 da primeira turma e 29 da segunda. Os dados foram adquiridos no mês de Julho de 2008 e Maio de 2009 e analisado em julho de 2009,