A prosa naturalista

A PROSA
NATURALISTA

O Naturalismo surgiu na França, na segunda metade do século XIX.
O essencial desse movimento é destacar o predomínio de instinto fisiológico nos seres humanos e seu reflexo na sociedade.
A prosa naturalista retrata o homem e as forças naturais da vida.

Como movimento de vanguarda, a literatura naturalista foi inovadora, pois restringia a visão do escritor aos comportamentos humanos reais e suas implicações. Era o momento da produção literária romper com a idealização para alavancar a produção mais realista.

O escritor naturalista mais conhecido de Portugal foi Eça de Queirós. Nos livros “O crime do padre Amaro” e “O primo Basílio” os instintos naturais do homem fazem dos personagens cruéis. Eça de Queirós influenciou escritores brasileiros com seu estilo.

CARACTERÍSTICAS
Determinismo
Preferência Por Temas De Patologia Social.
Objetivismo Científico E Impessoalidade.
Literatura Engajada

A PROSA
NATURALISTA NO
BRASIL

A prosa naturalista no Brasil nasceu com o escritor e jornalista Aluísio Azevedo, com a publicação da obra “O Mulato”, em 1881.

Azevedo frequentava os cenários que seriam reproduzidos nas suas obras. O objetivo era colocar no papel o conteúdo mais próximo da realidade. A prosa naturalista pode ser marcada pelo determinismo, que define que o homem é visto como produto do meio em que ele habita, pelo resultado do homem com vícios, desejos incontroláveis e problemas de caráter. É da prosa naturalista a atenção destinada somente a material científico.

O primeiro romance é O MULATO de Aluísio de Azevedo, o escritor que melhor representa a corrente literária do naturalismo brasileiro.
O auge da prosa naturalista no Brasil foi alcançado com o livro “O cortiço”, publicado em 1890, por Aluísio Azevedo. Nele, o autor mostra as características pessoais e o estilo de vida de duas comunidades pobres do Rio de Janeiro.

OS AUTORES
E
SUAS OBRAS

Aluísio Azevedo
- O Mulato (1881)
- Casa de