A Primeira D[ecada Republicana
Franco começa dizendo que a primeira década do regime foi das
mais difíceis para a política econômica.
1)Houve importantes transformações “estruturais” na economia
do país, por causa da disseminação do trabalho assalariado no
campo, que se deveu ao fim da escravatura e à maciça entrada de
imigrantes ao longo da década de 1890.
2)Reordenamento da inserção do país na economia internacional,
que se deveu ao florescimento das relações financeiras do Brasil
com o exterior.
A década de 90 foi cenário de debates entre metalistas e papelistas
em torno da orientação a ser dada à política macroeconômica. A
república teve como primeiro ministro da Fazenda: Rui Barbosa,
fazendo a balança tender ao papelismo, mas a experiência
papelista teve curta duração.
A depreciação cambial de 1891 haveria de inaugurar um
período de hesitações e de progressiva deterioração das
contas externas. A reação conservadora a partir de meados da
década foi avassaladora, a partir de 1898 o país levaria um
plano conservador de saneamento monetário às suas ultimas
conseqüências. Os anos 90 conhecem ambos extremos do
espectro doutrinário.
1. O Brasil e a Economia Internacional
Essa seção trata da redefinição das relações financeiras do
país como exterior e suas principais conseqüências a nível
macroeconômico
O crescente envolvimento do Brasil com a economia
internacional constitui um traço fundamental da história
econômica do PIS nos últimos anos do século XIX. Observa-se
maior abertura do ponto de vista comercial, mas a participação
brasileira sobre o comercio mundial se mantém muito pequeno,
inferior a 1% em 1913.
Em relação à participação no investimento internacional, a
participação brasileira é mais substancial, sendo que o grosso dos
investimentos teriam lugar durante o período 1902-1913.
Ao longo dos anos 90, a convivência do país com os mercados