A primeira Vista
Foi baseado em uma história real que está retratada no livro de Oliver Sacks, Um Antropólogo em Marte, no capítulo Ver e não Ver.
O filme mostra a história de Virgil, um jovem cego, que perdeu a visão aos 3 anos de idade em consequência de catarata congênita e renitite pigmentosa.
Virgil levava uma vida completamente funcional e autônoma; trabalhava como massoterapeuta num spa e enxergava o mundo de outra maneira, compensando graças a plasticidade do sistema nervoso, a perda da visão através do aguçamento dos outros sentidos e funções como a audição, o olfato e o tato.
A história de Virgil muda ao conhecer a arquiteta Amy por quem se apaixona e buscam junta uma alternativa de Virgil voltar a enxergar.
Com isso ele se submete a uma cirurgia que traz sua visão de volta. Mas com tudo, a recuperação da visão de Virgil desorganiza o mundo que ele havia construído sem o aporte visual. Ele se vê num mundo desconhecido apesar de ter a visão. Ele não consegue associar o que vê com o repertório interno de conhecimento.
Mesmo com a visão, ele continua se utilizando dos outros órgãos so sentido para fazer associações necessárias ao seu funcionamento.
A visão começa a falhar em alguns momentos gerando uma nova angústia, e descobre que certamente perderá sua visão novamente.
2. Ver sem enxergar. Imagens desprovidas de significado. O fato dele ser cego desde os três anos de idade, o privou de um aprendizado visual e quando ele volta a enxergar descobre que não era capaz de discernir os sinais que lhe chegavam aos olhos até o cérebro. Ele precisaria (re) aprender a enxergar usando a visão. Como deficiente visual, ele teve uma apropriação de mundo através de outros sentidos .
3. Relacionar com as áreas cerebrais:
Podemos perceber segundo Luria, que a 1ª Unidade Funcional, responsável pelos tônus cortical e pela vigília, funcionava muito bem. Já nas 2ª e 3ª Unidades Funcionais,