A Primeira Guerra Mundial
A disputa imperialista e algumas questões nacionalistas foram responsáveis pela Primeira Guerra Mundial, um confronto de grandes proporções que envolveu muitos países, canalizou durante quatro anos (1914 – 1918) grande parte dos recursos mundiais para a produção bélica, e, principalmente, causou a morte de milhões de pessoas.
Na virada do século XIX para o século XX, um conjunto de conflitos de caráter imperialista ou nacionalista evidenciava o alto risco de um confronto de amplas proporções. Os interesses em conflito as vésperas da Primeira Guerra Mundial eram os seguintes:
A Inglaterra e a Alemanha disputavam diretamente a hegemonia econômica e política sobre o mundo.
Na Península Balcânica estava em curso, desde o século XVII, um conflito entre Rússia e o Império Turco (ou Otomano). No início do século XX, os problemas na região se intensificaram e deram às duas Guerras Balcânicas (1912 – 1913) envolvendo Monte Negro, Sérvia, Bulgária, Croácia, Turquia, Grécia e Romênia. A dificuldade de solucionar o problema foi um dos fatores da eclosão da guerra de 1914.
Os poloneses, irlandeses e finlandeses lutavam pelo direito de se autogovernarem.
O antagonismo levou a criação de um sistema de alianças e à formação de grupos de países que assumiam o compromisso de ajuda mutua em caso de agressão.
Os dois grupos e principais membros eram: Tríplice Aliança Alemanha, Império Austro-húngaro e Itália. Tríplice Entente Inglaterra, França e Rússia.
A Grande Guerra
O estopim da guerra foi o assassinato do herdeiro do trono Austro-húngaro, o arquiduque Francisco Ferdinando, durante uma visita à Bósnia: Ferdinando planejava anexar todos os territórios eslavos ao Império Austro-húngaro. A Áustria Hungria acusou o governo sérvio de estar por trás no atentado. Um mês depois a guerra começou.
28 de julho a Áustria ataca a Sérvia com apoio da Alemanha;
29 de julho em apoio