A Primavera Arabe
A Primavera Arabe, foi uma onda de protestos, levantes e revoluções no Oriente Médio e parte do norte do continente Africano. O motivo? Melhores condições de vida, crise economica e o fim da ditadura para o início de uma democracia.
Tudo se deu inicio no fim de 2010 na Tunísia quando um jovem ateou fogo em si mesmo em forma de protesto por reividicação ao seu trabalho, justiça e liberdade , após os policiais tunisianos confiscarem as frutas e legumes de sua barraca de venda quando ele se recusou a pagar uma propina, logo em seguida começaram as revoltas e o ditador que estava no poder a 24 anos Zine El Abidini Ben Ali foi derrubado.
A repercussão de tal acontecimento foi tão grande e internacional que civis de outros países arabes quiseram fazer o mesmo com seu governo. Assim, países como Egito, Síria e Líbia começaram a protestar também.
A revolução na Líbia, uma das mais sangrentas de todas foi para o fim do governo ditatoria de Muammar Gaddafi. Nesse país, uma intervenção militar dos EUA e mais tarde da OTAN foi necessária para criar uma zona de exclusão. Tudo acabou em outubro de 2011 com a morte de Gaddafi nos combates com os rebeldes. Apesar da declarada derrota das forças pró-Gaddafi, a reconquista completa dos territórios e da morto do ex-líder, Saif al-Islam, filho e sucessor político de seu pai, permaneceu escondido no sul do país até ser capturado em meados de novembro. Além disso, integrantes do antigo governo conseguiram fugir para o Níger, apesar da violência na recepção quando estes foram detectados por tropas daquele país.
No Egito, que estava sendo governado por Hosni Mubarak há 30 anos a revolução chegou em janeiro de 2011, protestos aconteceram durante um mês e em fevereiro do mesmo ano Mubarak renunciou seu posto e foi julgado a prisão perpétua. Em junho Mohammed Morsi foi eleito presidente do país, mas em 2013 foi deposto.
Na Síria, tudo ainda está acontecendo, e já é a mais violente e mais longa revolta da Primavera