A prevenção do câncer e a promoção da saúde.
Além dos aspectos de rastreamento e detecção precoce, no planejamento de medidas de prevenção aos agravos ocasionados por uma doença, devem-se considerar as políticas de saúde vigentes, a condição socioeconômica da população em evidencia, o perfil epidemiológico a incidência e prevalência da doença, as ocorrências na população economicamente ativa, as mutilações e dificuldade de reabilitação, que se agravam com a combinação doença e condição de pobreza.
As neoplasias são relacionadas ao estilo de vida, á cultura e ao tipo de exposição aos fatos ambientais que contribuem para o acúmulo de danos aos genes específicos e, a longo prazo, para o aparecimento da doença que o homem sofre na história da humanidade.
Os programas definidos de assistência a população com câncer apresentam deficiências de operacionalização, como a falta de hierarquia dos níveis de atendimento e sua complexidade, a falta de acesso aos serviços de saúde e de descentralização necessária, o que o obriga os usuários a deslocarem se em busca da assistência medica adequada. Diante desse quadro, muitos casos de câncer tem sido diagnosticados em fase avançada, dificultando, assim, o combate a essa patologia.
No Brasil, há contrastes socioeconômicos regionais e diferentes perfis epidemiológicos das doenças crônico – degenerativas, o que interfere na administração das prioridades de saúde para o câncer. As principais causas de óbito nas regiões Nordeste e Norte são as doenças infectoparasitárias, já no Sul e no Sudeste prevalecem as cardiovasculares. No contexto nacional, o câncer é a segunda causa de morte por doença, o que nos remete a reflexão sobre a gravidade e a importância de medidas preventivas ante esse problema de saúde publica.
Dessa forma, o enfermeiro, como membro da equipe, multidisciplinar de saúde te condições de atuar não só nas atividades de controle da doença, mas também na implementação de medidas preventivas contra o câncer. Para isso é necessário conhecer quais