A prerrogativa reconhecida pelas leis às pessoas em suas relações recíprocas
Direção de Martin Scorsese
O filme conta a história de um órfão que vive secretamente em uma estação de trem em Paris. Antes de morrer o pai que era, relojoeiro deixa uma invenção que não concertou, então ele sente o prazer em terminar, o que ele não sabia é que aquela invenção fazia parte de uma outra muito maior. Hugo rouba peças de um senhor, dono de uma loja de brinquedos, para poder terminar a invenção de seu pai, só que aquele senhor era George Méliès, um dos pioneiros do cinema, aquele que acreditou que o cinema era uma máquina dos sonhos e criou muitas obras, mas foi dado como morto e esquecido após a primeira guerra mundial. Por coincidência Hugo conhece a sobrinha do George que assim como ele adora cinema, eles conversavam muito sobre filmes, livros e autores famosos, foi então que ao ir a uma biblioteca da Academia de Cinema, lá conhecem o professor René Tabard que é um fã de Méliès, ele conta a verdadeira e mágica história daquele simples vendedor de brinquedos. Investigando mais afundo, eles descobrem que a invenção de Hugo na verdade é de Méliès, que havia retirado algumas peças para construir uma câmera e produzir seus filmes, os dois decidem com a ajuda de René Tabard, reavivar a sua reputação fazendo que seus filmes ou o que restou deles fossem vistos mais uma vez. O título do filme transmite uma linguagem infantil, mas a história que mistura ficção e realidade não é tão infantil. O texto mostra duas crianças como uma imaginação e uma intelectualidade que nem todas crianças na mesma situação que elas podem ter. O filme é uma verdadeira aula de Cinema, nos conta toda a magia, prazer e a ousadia que George Méliès tinha ao produzir seus filmes. Não acho que o título seja atrativo, muito menos a sinopse, mas o roteiro, fotografia, iluminação é tudo muito bem produzido.
Por: Sabrina Rodrigues