A preocupação materna primária
Esse estado se caracteriza como sendo um estado de fusão entre a mãe e o bebê, onde os dois parecem ser um só. Somente sendo uma pessoa saudável é possível entrar e sair desse estado de preocupação, que é essencial para que a mãe consiga se adaptar s necessidades iniciais do bebê e se identificar com eles.
O desenvolvimento do bebê pode ser afetado pelo ambiente, e o facilitador para que esse ambiente seja suficientemente bom é a mãe, portanto é nesse estado de preocupação materna primária, que a mãe será capaz de ter a capacidade de se colocar no lugar do seu bebê, se adaptando gradativamente as suas necessidades iniciais.
A preocupação materna primária é o ambiente inicial e nesse estado a mãe é boa o bastante e proporciona esse ambiente para que o bebê experimente essa continuidade do ser e cresça. Porém existem mães que não conseguem entrar nesse estado, se adaptar as necessidades do bebê, seja por ter outras preocupações ou por ter uma identificação maior com o masculino. Por outro lado existem aquelas que se preocupam excessivamente com o filho, o que acaba se tornando algo patológico. Essa mãe patologicamente identificado com o seu filho permanece nesse estado por muito tempo, mães que já apresentam algum problema mental têm maior probabilidade de se classificarem nesse estado.
As mães que não conseguem entrar nesse estado, futuramente podem tentar compensar o que não foi feito e desenvolver um comportamento super protetor, tentado se adapatar as necessidades tendo corrigir a falta do início.
O bebê precisa se vê refletido no rosto da mãe, ele precisa de alguém que seja ele, porém um alguém já desenvolvido que o ajude a se desenvolver e experimentar essa continuidade