A precarização do trabalho docente
Infelizmente, não podemos ao menos comparar a situação atual com períodos remotos, pois, tal circunstância é imutável e só vem aumentando ao longo dos anos. Comparado à situação de outros países, o Brasil caminha no rumo das últimas posições em questão de qualidade de ensino, o que está diretamente vinculado às condições dadas aos professores responsáveis por essa demanda. A fragilidade na estrutura do ensino público repercute no funcionamento das escolas e nas condições de ensino.
Colocaremos em pauta, assuntos que vem sendo argumentados há várias décadas e, que por descaso de autoridades, são e serão ainda mais, agentes causadores do abandono da profissão no país, seja por doença, desistência ou qualquer outro motivo acarretado por esses condicionantes.
O número de professores capacitados para atuar em disciplinas específicas ainda é insuficiente, se comparado ao número de alunos da escola pública. Juntamente com essa questão, levantamos o caso das escolas no país, que ainda não conseguem oportunizar todos os indivíduos da sociedade, ou seja, faltam escolas. Aqui podemos evidenciar a falta de continuidade na formação dos docentes e até mesmo a falta de formação e as dificuldades do trabalho de professores iniciantes.
O salário é outra questão, que desconsidera a função docente no Brasil. É um agravante que leva à pobreza profissional e pessoal, uma vez que professores em sua relação vida e trabalho, não conseguem ter acesso a bens culturais e sentem-se desmotivados a ter uma formação continuada, se especializar, o que acaba gerando também esvaziamento de conteúdos