A praça como espaço de convívio citadino.
Alguns Urbanistas, afirmam que a praça, em sua origem latina, desenvolveu-se como um espaço de encontro e convívio. Um espaço no interior do o tecido urbano onde a população, através dos mais diversos usos, imprimiu e imprime identidade a este local , independentemente de sua classe social, exercitando assim a tão famosa democratização do espaço público.
No entanto, a partir do modernismo, com as transformações no cotidiano e nas atividades em público, a relação com o espaço foi transferido para lugares privados.Com o passar dos anos, dado os efeitos destas mudança comportamentais, os shoppings, galerias, bares, lojas e outros tantos locais, foram se transformando no espaço de maior interação entre as classes e isto fez com que o espaço público perdesse a sua importância perante a sociedade. Houve quem pregasse a “morte dos espaços públicos”, portanto, o fim das praças como ponto de encontro.
Porém houve um contra-fluxo, de alguns anos para cá e as pessoas voltaram a utilizar a cidade em sua totalidade, criaram elas mesmas seus pontos de encontro, seus próprios espaços públicos. As cidades e suas leis de zoneamento, infelizmente privilegiaram e privilegiam alguns bairros, dando-lhes inúmeras praças e parques, sem a preocupação se aquele espaço acomodaria os usuários e se atenderia as mais diversas necessidades da população. Com isso, mais a falta de atividades culturais e atividades noturnas para todos, a população se apoderou das praças e espaços públicos para ali desenvolver o seu ponto de encontro e a sua diversão. Os espaços públicos, tornaram-se novamente, como diz Fernando Guillén Martinez “a mais bela