A PR TICA DE LEITURA E O PROCESSO DE FORMA O DO SUJEITO LEITOR
CURSO: PEDAGOGIA 2a FASE
DISCIPLINA: LITERATURA INFANTOJUVENIL
PROFESSOR: RICHARLES SOUZA DE CARVALHO
ACADÊMICA: EDICLÉIA FLORÊNCIO MARTINS
A PRÁTICA DE LEITURA E O PROCESSO DE FORMAÇÃO DO SUJEITO LEITOR
CRICIÚMA 2012
No processo de formação do leitor, o contato com os livros desde cedo é muito importante. A criança que ainda não sabe ler pode se apropriar da leitura através de textos não verbais; ela é capaz de analisar as imagens de um livro e construir para si uma história a partir de suas vivências. Logo, o processo de formação do leitor inicia-se antes mesmo de sua alfabetização.
O primeiro contato da criança com o livro pode acontecer em casa. Ao ler uma história para a criança, ao presentear-lhe com um livro, sem fins escolarizantes, a família oferece-lhe a possibilidade de fruição através da leitura; porém não é o que acontece na maioria das vezes. A realidade é que se transfere à escola a total responsabilidade de se formar leitores. Cabe à escola, então, além de alfabetizar, proporcionar a fruição através dos livros. Não que seja responsabilidade de uma instituição ou de outra a formação do leitor, mas de ambas. O ideal seria que a criança também fosse incentivada a ler em casa pelos pais, pois há uma preocupação com a leitura além do âmbito escolar, aquela leitura não utilitária, que proporciona prazer.
Entretanto, se cabe principalmente à escola a formação de leitores, é necessário refletir sobre o papel do professor nesse processo, sobre as estratégias para se ensinar leitura, sobre os tipos de obras a se trabalhar, entre tantas outras questões relevantes na mediação do processo de formação do sujeito leitor.
Magnani (2001) afirma que é possível aprender a gostar de ler enquanto se aprende a ler, pois a formação do gosto pressupõe um processo de