A poética Bachelardiana
Ao adentrarmos no contexto da critica literária e por conseqüência os seus métodos propriamente ditos, acabamos por nos deparar com os seus vários segmentos e os seus segmentados.É fato notório que cada método critico obtiveram em sua existência seus gloriosos e efêmeros dias , como é o caso do estruturalismo que em tempos áureos era tido como método perfeito podendo abarcar qualquer texto, “fato” que infelizmente caiu em descrédito com o passar do tempo, mas enfim, o ponto em questão é que apesar de existir tão gloriosos métodos e segmentos da critica numa visão geral e literária, poucas conseguiram atingir o patamar da critica edificada por Gaston Bachelard que para muitos estudiosos e críticos foi um divisor de águas no segmento critico contemporâneo. A essa nova maneira crítico-poética de tratar as obras de arte literárias, que valoriza acima de tudo o gesto criador do imaginário, Bachelard dá o nome de estética concreta.
Contudo, para compreendermos a base da “estética bachelardiana” é necessário nos atarmos a priori a gênese de Bachelard, neste sentido, segue a segmentação:
Idéias e Bases
Facetas de Bachelard;
O epistemólogo ;
Explorador da imaginação;
Filosofia.
Estética Concreta
Estudo e análise.
Idéias e Bases
Facetas de Bachelard
Em sua obra Gaston se mostra bi facetado entre:A poesia e a ciência. A obra de Bachelard está enraizada no concreto como veremos mais adiante. Sem dúvida, estas duas vertentes da sua obra, o sonho e o racional da ciência, são em certo sentido antitéticas. Mas Bachelard conciliou essas duas exigências, através de uma atitude: a recusa de qualquer dogmatismo.
Visto que um dos pontos de análise deste discurso se estende ao livro “A poética do devaneio” produzido por Bachelard, é importante aproveitar o supracitado para que possamos argumentar sobre a necessidade de um entendimento “homogêneo”, pois a compreensão das teorias bachelardianas só