A Posição das Principais Potências Européias no Final do Século XIX e Início do Século XX
A GRÃ-BRETANHA
Pioneirismo industrial possibilitou à Inglaterra se tornar, no início do século XIX, na principal potência econômica européia.
Eficiente marinha mercante associada à uma poderosa marinha de guerra permitiram aos ingleses o controle do comercio internacional.
Domínio das principais rotas comerciais e de vastos territórios coloniais asseguravam o ingresso de enormes quantidades de riquezas que eram otimizadas pelas forças capitalistas, acelerando a acumulação de capitais.
Transformação de Londres no principal centro financeiro internacional, realizando investimentos diretos em diferentes partes do planeta e concedendo financiamentos que resultavam em retorno seguro e elevado.
Posição geográfica particularmente privilegiada na medida em que permitia a adoção de uma política externa de “Esplêndido Isolacionismo”, caracterizada pela recusa em atuar no continente europeu para resolução de problemas não lhe dissessem respeito diretamente.
Utilizando-se de uma hábil e eficiente ação diplomática, a Inglaterra soube manipular e persuadir para garantir que seus interesses fossem alcançados, tanto no nível das relações internacionais européias, quanto no que dizia respeito à esfera global.
No final do século XIX os britânicos começaram a sentir o peso da concorrência econômica alemã, sendo alcançados e, em certos casos, superados pelo vigor do capitalismo germânico.
A Alemanha
Vitória alemã na Guerra Franco-Prussiana (batalha de Sedan).
OBS: Tratado de Frankfurt – cujas cláusulas impunham uma pesada indenização à França vencida, além da passagem das ricas províncias da Alsácia-Lorena para o Império Alemão.
1871 – Otto Von Bismarck promove a unificação alemã com a criação do “Segundo Reich” (Alemanha Guilhermina – 1871-1919).
Construção de um Estado de perfil autoritário fortemente influenciado pela tradição militarista, absolutista e burocrática própria