A política monetária do brasil (2003-2007)
Um grande passo para o país foi ao final de 2005, quando saldou a sua dívida externa com o FMI adquirida desde 1824 para cobrir dívidas adquiridas ainda quando era colônia de Portugal e, posteriormente, tendo seu valor elevado pelos sucessivos governos nacionais. Tal pagamento ocorreu frente a queda do dólar. Aproveitando este momento amplia-se o número de empresas do setor privado que antecipam, quitam ou retornam a pagar as suas dívidas externas, re-investindo recursos no país.
Em 2006, o Brasil deixa de priorizar as exportações para se sustentar através do mercado interno, apesar do saldo de exportações terem se elevado nos últimos anos. Este fato ocorreu por três grandes acontecimentos:
1) Eleições presidenciais, com Luis Inácio Lula da Silva (Lula) a se reeleger;
2) Saldo da dívida externa em dezembro de 2005;
3) Redução das taxas de juros.
Em 2007, pela primeira vez desde 2003, o Comitê de Política Monetária interrompeu o processo de redução da Taxa Selic, considerando, entre vários aspectos, a meta para a inflação estipulada para 2008, de 4,5%, igual à de 2007. O processo de flexibilização da política monetária, com reduções ininterruptas da taxa de juros desde setembro de 2005, promoveu impactos significativos na economia brasileira, que apresentou uma taxa de crescimento do PIB (Produto Interno Bruto) de 5,2% nos últimos quatro trimestres.
...e chegou a crise de