A POLÍTICA HOLANDESA NAS QUESTÕES RELIGIOSAS
CENTRO DE FILOSOFIA E CIÊNCIAS HUMANAS.
DEPARTMENTO DE HISTÓRIA.
A POLÍTICA HOLANDESA NAS QUESTÕES RELIGIOSAS.
EQUIPE: EDUARDO AFFONSO; JOSÉ EDUARDO; KÁSSIA KELLY; WANDERSON FREIRE.
PROF.(a): TÂNYA MARIA PIRES BRANDÃO.
DISCIPLINA: BRASIL V.
RECIFE, 2013.
INTRODUÇÃO
Este trabalho tem por objetivo discutir de forma concisa os principais fatores que ocorreram nos séculos XV; XVI e XVII para melhor compreender quais foram as profundas transformações nos âmbitos político, religioso e econômico na Europa que consequentemente refletiu nas relações entre as principais nações europeias, alterando significativamente o cenário do mercado internacional e os objetivos materiais e religiosos. Como essas grandes transformações que vão ocorrer (Iluminismo; Reforma; Renascença) perpassam pela formação do “Brasil”, iremos mostrar que o Brasil foi “formado” com a participação de outras nações, além das quais conhecemos (Portugal e Espanha), enfatizando a participação da Holanda, ou seja, suas contribuições para as colônias Ibéricas, seus interesses político-econômicos, sua liberdade religiosa e suas relações com Portugal e Espanha.
O INTERESSE ECONÔMICO HOLANDÊS
Para uma melhor compreensão acerca dos interesses pelos quais a Holanda visava nas colônias Ibéricas se faz necessário perceber o cenário político-econômico da Europa, ou seja, as mudanças na forma de pensar durante os séculos XV e XVI em relação à Europa medieval e escolástica deveram-se em grande parte aos estudos inovadores de Johannes Kepler (astrônomo, matemático e astrólogo alemão) e Galileu Galilei (físico, matemático, astrônomo e filósofo italiano). Os primeiros cientistas modernos afastaram-se dos filósofos antigos e dos escolásticos medievais para procurar a “verdade científica” na sua própria experiência. Esta atitude combinava com o interesse de governantes que viam na expansão europeia o remédio para