A política externa de getúlio vargas

Universidade do Vale do Itajaí
Centro de Ciências Sociais e Humanas
Política Externa Brasileira II

A POLÍTICA EXTERNA DE GETÚLIO VARGAS
Como as Elites Brasileiras influenciaram a tomada de decisões da Diplomacia

A POLÍTICA EXTERNA DE GETÚLIO VARGAS
Como as Elites Brasileiras influenciaram a tomada de decisões da Diplomacia A política do governo de Getúlio Vargas, ao longo das décadas de 1930 e de 1940, foi caracterizada pela doutrina centralizadora e pela associação de cárater desenvolvimentista – sendo essa última considerada como ‘essencial’ pelo então presidente. Na esfera global, o mundo como um todo enfrentava uma situação delicada em virtude da recentre Crise Financeira e consequente Grande Depressão de 1929. Além disso, a eminência da Segunda Guerra Mundial tornava tal situação ainda mais aguda e desafiadora. O Brasil, no quadro de tal situação, viu sua economia de exportação de produtos primários – principalmente o café – ser afetada de maneira direta, obrigando assim o governo à procurar uma saída para o problema. Como supracitado, Getúlio Vargas acreditava que o Brasil deveria priorizar seu desenvolvimento em todas áreas – em especial a indústria -, para que assim o país pudesse se tornar o expoente e líder político-econômico da América do Sul. Entretanto, o Brasil encontrava-se em uma situação econômica delicada e a associação de aliança com algum país estratégico seria inevitável para o sucesso de tal projeto. Consequentemente, o papel da Política Externa exercida pelo Itamaraty seria também de vital importância para o mesmo. Porém, devido à configuração do sistema internacional da epóca, a escolha de tal parceiro investidor seria de natureza difícil, demandando grandes esforços da diplomacia brasileira e gerando conflitos notáveis entre os integrantes do governo Vargas.
Uma vez que o mundo aproximava-se de uma Segunda Grande Guerra, o sistema internacional apontava a existência de dois grandes blocos de influência: os Aliados,