A Política Entre as Nações. Capítulos 1
400 palavras
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Hans Joachim Morgenthau (1905 – 1980), alemão educado em Berlim, Frankfurt e Munique. Formado em Direito e Pós- Graduado pelo Instituto de Estudos Internacionais de Genebra.Chega a ser magistrado em Frankfurt(1927 - 1932). Passa a ensinar direito público em Genebra (1932 – 1935). Exerce as mesmas funções em Madrid (1935 – 1936). Emigra para os Estados Unidos da América em 1937, tornando-se cidadão americano em 1943. Neste país fica lecionando de 1937 a 1980, passando por varias cidades. Considera que a política é na sua essência uma ação. Assinala a sobrevivência como fim principal do Estado. Propondo assim, que a diplomacia deixe de ser uma cruzada, dado que os objetivos da política externa têm apenas que defender o interesse nacional e de ser servidos por um poder adequado, nomeadamente as forças armadas que devem ser um instrumento da política externa e não os seus donos. Não deixa, no entanto, de acreditarna necessidade dos compromissos, mas desde que não esteja em causa um interesse específico. Considera também que os governos não devem ser escravos da opinião pública. Trata-se de um conjunto de teses que dominou a estratégia de toda a ação política ocidental durante a guerra fria e que restaurou o conceito de “National Interest”. O texto relaciona a coesão de sua teoria realista com a análise dos fatos e a aplicaçãodesta teoria na política internacional. Desta forma ele explora ao máximo a “capacidade” de sua teoria para provar a seu resultado através da elaboração de várias questões, entre elas, duas são questões principais para sua obra: entender as forças que regem as relações internacionais dos Estados e entender o meio pelo qual essas forças agem. A teoria realista defendida por Morgenthau no texto se baseia principalmente nas ações entre os Estados. Apesar de descrever sua opinião sobre o indivíduo e suas ações, o autor parece sempre ter o foco nas ações dos Estados, quase que ignorando os indivíduos. Nesse primeiro capítulo, o autor também