A Política Educacional Brasileira e a Terceira Via: uma análise possível sobre essa parceria
TATIANA PINHEIRO DE ASSIS1
E-mail: tatiana.pinheiro.2@hotmail.com
Faculdade de Ciências e Tecnologia – FCT – UNESP – Câmpus de Presidente Prudente.
Resumo: Este trabalho procura recuperar algumas abordagens em torno do tema Política
Educacional Brasileira, com base em informações e discussões apontadas em publicações de vários autores, entre eles: Neves (2005) e Dourado (2009). Além disso, busca-se promover a articulação entre as ideias desses autores e as orientações postas anteriormente por Paulo Freire nas obras Pedagogia da autonomia: saberes necessários à prática educativa e a Pedagogia do Oprimido. O objetivo central desse estudo incide em interpretar as ações empreendidas na educação escolar brasileira pelas Políticas Públicas em parceria com a Terceira Via, observando as ideologias ou intenções que as movem.
Busca-se ainda analisar a possibilidade de (re) organização e/ou (re) construção de ideologias contra-hegemônicas capazes de intervir ou evitar a disseminação da nova pedagogia da hegemonia, que, segundo os autores, utiliza a escola como instrumento de propagação e/ou manutenção dos interesses de uma minoria dominante. Trata-se de uma pesquisa bibliográfica cuja abordagem é tecida de maneira qualitativa.
Palavras-chave: Pedagogia da Hegemonia. Contra-Hegemonia. Transformação social e educacional Introdução/Justificativa
Ao longo do desenvolvimento da história da educação no Brasil questões vinculadas à qualidade e à universalização do ensino continuam sendo temas geradores de conflitos e entraves entre o Poder Público, a escola, a sociedade civil e estudiosos em geral.
Diante disso, este estudo expõe contribuições de autores que abordam o movimento das Políticas Públicas no Brasil no âmbito da educação escolar pública.
Para motivar as discussões são utilizados dois livros organizados em artigos por vários autores, sendo eles: A Nova