A Pol Mica Quest O Do Aborto
Prof. Humberto L. Vieira
Presidente da PROVIDAFAMÍLIA
O direito à vida não deveria comportar discussões nem seria objeto de polêmicas, pois representa o mais sagrado direito do homem: o direito de existir. Todos os demais direitos, direito à saúde, direito à propriedade, direito a ter e criar filhos, direito de se expressar etc., são decorrentes do direito que tem o homem de nascer.
Mas, porque nos últimos tempos o direito à vida tornou-se objeto de inúmeras discussões? Por que tanto recurso financeiro destinado a eliminar a vida nascente? Quais os interesses que se escondem por trás de tudo isso?
O primeiro motivo é o egoísmo dos que tiveram o direito de nascer e negam esse direito aos demais. O egoísmo levou os países ricos, que não quererem perder o poder político e a dominação do mundo, a defenderem a contracepção e o aborto. Por outro lado, o egoísmo dos detentores da riqueza do mundo, procuram eliminar os que poderiam lhes tirar alguma parcela. Estes, julgando-se portadores de "sangue puro", descendentes de uma "raça superior" defendem a tese da não proliferação do que denominam de "sub-raça" aqui compreendidos os pobres, os negros e mulatos para usar a expressão de Margareth Sanger, a criadora da IPPF - International Planned Parenthood Federation, citada por E. Drogin em seu livro "Margareth Sanger - Arquiteta do Mundo Moderno".
A partir desses princípios vemos, hoje, uma verdadeira guerra entre os opositores e os defensores do direito à vida.
A existência de fabulosos recursos e do poder político envolvidos nos programas de eliminação de vidas humanas, encontram explicação na própria origem desses grupos - os detentores do poder e da riqueza.
Como demonstração do poder político, os países ricos, conhecidos como países do Primeiro Mundo, não somente injetam recursos para a implementação de projetos anti-vida, como procuram incentivar e manipular conferências internacionais com a intenção de pressionar e impor seus objetivos