a pessoa vitima de estupro
Do mais simples medo do sexo oposto, rejeição ao sexo, dores no ato sexual até uma depressão severa, um Transtorno Pós-Traumático.
Insegura, com baixa auto-estima e complexo de culpa, a pessoa segue a vida de cabeça baixa, na maioria dos casos, isto é, não conseguindo confiar em ninguém e nem enfrentar situações delicadas.
Sugiro....que antes que tudo isso ocorra, essas vítimas, procurem acompanhamento psicológico, porque todas (sem excessão), com maior ou menor intensidade, em qualquer época da vida, poderão sofrer com as sequelas psicológicas de tremenda agressão.
A constelação de reações psicológicas a um estupro ou tentativa de estupro constitui a síndrome de trauma do estupro. Essa síndrome inclui tanto a fase aguda da reação quanto o processo prolongado de reorganização.
A. A fase de desorganização aguda tem início no momento do estupro e pode durar várias semanas. É durante esse período, logo após a agressão, que a vítima tem maior probabilidade de procurar o serviço de emergência para estupro. O estupro é uma experiência que freqüentemente ultrapassa as expectativas normais e os mecanismos de elaboração psicológicos característicos da vítima. Algumas vítimas chegam ao serviço de emergência em estado de labilidade afetiva que pode incluir choro e manifestações de raiva, medo, choque e descrença. Outras vítimas podem parecer bem compostas, bem controladas e emocionalmente embotadas. Não se deve supor que o último grupo esteja reagindo bem; seu controle superficial pode mascarar sentimentos tão dolorosos e confusos quanto aqueles de pacientes emocionalmente lábeis. Durante o período imediatamente posterior à agressão, as(os) pacientes podem relatar diversos sintomas, como fadiga e cefaléias. Pode haver também dor devida a traumatismo físico durante a agressão. Distúrbios do sono