A Pesquisa Norte Americana
Disciplina: Teorias da Comunicação
Referência Bibliográfica:
ARAÚJO, Carlos Alberto – A Pesquisa Norte Americana In: MOTTA,
L.G., WEBER, M.H., ARAÚJO, C. e PAIVA, R.(org.). Teorias da comunicação: Conceitos, Escolas e Tendências Editoras Vozes, 2001, Petrópolis, RJ. Pag.119 a 130 No inicio do século, pesquisadores como Park, Burgess e Cooley, reunidos em torno da Escola de Chicago, procediam a estudos com um enfoque microssociológico de processos comunicativos, tendo a “cidade” como local privilegiado de observação. No mesmo período, preocupado com os processos de formação de significados a partir de uma perspectiva pragmática. Nos Anos 30, H Blumer, um dos membros da Escola de Chicago, a partir das idéias de GH. Mead inaugura o termo “internacionalismo simbólico”, dando inicio a outro campo de pesquisas na área, com pressupostos teóricos próprios. Por fim, nos anos 40, vários autores da Escola de Palo Alto, procedentes de áreas distintas como antropologia, a Lingüística, a Matemática, a Sociologia e Psiquiatria, inauguram outra tradição de estudos da comunicação. Todas essas correntes, no entanto, se desenvolveram de formal marginal nos Estados Unidos, constituindo campos de pesquisa restritos ás áreas em que se originaram e com pouca influencia no resto do mundo ate os anos 60.
Isso porque, entre os anos 20 e 60, os estudos norte americanos foram marcados pela hegemonia de um campo de estudos denominado Mass Communication Research. A primeira delas e a orientação empiricista dos estudos, tendendo, na maioria das vezes, para enfoques, que privilegiam a dimensão quantitativa. A segunda e a orientação pragmática, mais política do que cientifica que determinou a problemática de estudos. A terceira característica é o objeto de estudos; tratam – se de estudos votados prioritariamente para a comunicação mediática. Por fim, a quarta diz respeito ao modelo comunicativo eu fundamenta todos os estudos conforme a