A PEDAGOGIA DO BEM E DO MAL NA FÁBULA “A MOSCA E A FORMIGUINHA”

A PEDAGOGIA DO BEM E DO MAL NA FÁBULA “A MOSCA E A FORMIGUINHA”

LEAL, Abreu Andreia1; LOPES, Tamara do Amaral 2, PAZ, Dioni Maria dos Santos3

Palavras-chave: Leitura. Gênero textual. Fábula. Macroestrutura.

Ao estudarmos os gêneros textuais apropriamo-nos de uma ferramenta de ensino-aprendizagem que favorece uma nova condição de conhecimento através da exploração de atividades que permitem ao aluno-professor agir, adequadamente, com a linguagem em diferentes contextos e situações. O objetivo deste trabalho é analisar a fábula como material de ensino de leitura. Esse gênero possui um caráter universal por estar presente em várias culturas do mundo e por isso ter uma ligação muito estreita com a sabedoria popular. Citamos três grandes fabulistas: Esopo, escravo grego, possuía uma habilidade em contar histórias que retratavam o comportamento humano através de personagens animais; La Fontaine, escritor francês, nascido em 1621, autor de fábulas escritas em versos livres e rimados, demonstrava, veladamente, a essência das atitudes do homem; Monteiro Lobato, brasileiro de Taubaté, São Paulo, nascido em 1882, conhecido por suas fábulas que reproduziam comportamentos da cultura brasileira. A metodologia usada para analisar e caracterizar o gênero fábula segue a primeira etapa dos fundamentos do “folhado do texto” de Bronckart (1999), distribuída assim: 1) análise global da estrutura da narrativa: apresentação (cenário), complicação (momento de tensão entre os personagens), desfecho (final da história), avaliação (moral da história). A discussão dos resultados mostrará que o gênero fábula proporciona dois planos de leitura. Essa característica permite a inferência de atos e comportamentos que estão presentes no cotidiano dos indivíduos. Com os resultados do estudo, ensejamos estar contribuindo para mudanças no âmbito da leitura, possibilitando projetar ganhos nas competências do ensino-aprendizagem dos professores.

Referências Bibliográficas
BRONCKART,