A Paz Perpétua
As especificidades linguísticas e religiosas de cada povo impedem as potências de dominarem o mundo inteiro (p.30). Essas diferenças podem gerar ódio mútuo, o qual é gradualmente reduzido pelo contato entre os homens que acaba gerando um equilíbrio de forças (p.30). O comércio fomenta a paz entre as nações (p.31) e fortalece o direito cosmopolita (p.21), visto que a guerra não coexiste com o comércio.
O número de pessoas no poder baseia as três formas de caracterização do governo: autocracia, aristocracia e democracia (p.13); e cada forma pode assumir o modo republicano ou o despótico (p.13). Contudo, visto que a decisão de uma maioria não é a vontade geral, a democracia é necessariamente despótica pois é contrária à liberdade daquele que se contrapõe à tal medida (p.14). A constituição republicana se funda na liberdade, na igualdade e na obediência de todos a uma única legislação (p.11). Quanto menos pessoas no poder, maior a repesentividade e mais republicano será o Estado (p.14).
Referência bibliográfica
KANT, Immanuel. A paz perpétua. Um projeto filosófico. Edição da pasta.