a partilha biomolecular
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Braz Dent J 13 (2) 2002
Morfologia dentofacial de respiradores bucais
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Braz J Dent (2002) 13 (2): 129-132
Morfologia dentofacial de respiração bucal infantil
Patrícia Toledo Monteiro FARIA
1
Antonio Carlos de Oliveira RUELLAS
1,2
Mírian Aiko Nakane MATSUMOTO
3
Wilma T. ANSELMO-LIMA
4
Fabiana C. PEREIRA
4
1
Curso de Especialização em Ortodontia e Ortopedia Facial, EFOA, Alfenas, MG, Brasil
2
Departamento de Ortodontia da Faculdade de Odontologia da Universidade Federal do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, RJ, Brasil
3
Disciplina de Ortodontia da Faculdade de Odontologia de Ribeirão Preto da Universidade de São Paulo, Ribeirão Preto, SP, Brasil
4
Departamento de otorrinolaringológicos, Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto da Universidade de São Paulo,
Ribeirão Preto, SP, Brasil
A relação entre a morfologia dentofacial e respiração tem sido debatido e investigado a partir de várias abordagens. O objectivo deste estudo foi verificar a relação esquelética e dental da boca e do nariz crianças respiratórios. Trinta e cinco crianças, de 7 a 10 anos de idade, foram submetidos a avaliações ortodônticas e otorrinolaringológicas e foram separados em dois grupos: 15 respiradores nasais e
20 respiradores bucais. Cada sujeito foi submetido à análise cefalométrica. A análise estatística (teste de Mann-Whitney U) indicou que a respiração alterada foi associado a 1) retrusão maxilo-mandibular em relação à base do crânio na boca respiradores, 2) o SNGoGn e NSGn foram maiores no grupo de respiradores bucais, 3) inclinação dos incisivos em ambos os maxilares e os ângulo interincisal não foram diferentes entre os grupos. Não houve diferença estatisticamente significativa no maxilar e mandibular alturas molares entre os respiradores nasais e respiradores bucais.
Palavras-chave: respiração bucal, má oclusão, a cefalometria.
Correspondência: Profa. Dra.Mírian Aiko Nakane Matsumoto, Disciplina de Ortodontia da