A igreja da primeira geração cristã era do tipo genuinamente missionária. Antes do pentecostes não havia igreja cristã, não havia experiência; Ao inaugurar a Igreja, o pentecostes inaugura a era missionária, pois, em atos, Igreja é missão. Pentecostes é a inversão do que ocorreu em Babel, revelando-nos os propósitos missio-redentivos de Deus. Todos ouviram a palavra de Deus em sua própria língua. Foi um sinal de Deus de que o evangelho se destina a todas as pessoas de todas as culturas. Á medida que as pessoas aceitam o evangelho, elas se congregam numa nova comunidade. A dispersão em Babel foi o contrário do que houve no pentecostes. A Igreja é a nova comunidade que traz o remédio para as divisões dos povos. Embora as diferenças de língua e cultura não tenham desaparecido com o pentecostes, os seres humanos descobriram a preciosa unidade e a fraternidade do espírito santo, que aproxima e une as pessoas de diferentes culturas, tomando-as verdadeiros irmãos e irmãs. O apostolo Paulo teve um relevante papel no palco das missões. Indiscutivelmente mantém o lugar de maior missionário da primeira Igreja. Mesmo enfrentando intempéries (2 CO 11.25-28), em suas viagens missionárias pelo mundo mediterrâneo, o apostolo Paulo estabeleceu Igrejas autóctones. Para Paulo dá dois pontos de vista : (1) os cristãos, não os judeus são a congregação de Deus, porque a coisa importante não é Israel segundo a carne mas Israel segundo o espírito :(2) há apenas um povo de Deus, a saber, Israel, sendo que os cristãos gentios são incorporados neste povo como que segue a religião judaica. E é exatamente o apostolado de Paulo que vai nos proporcionar a nação correta do quem vem a ser a relação complicada entre Israel, a comunidade de Cristo e o mundo das nações. Embora não seja o único apóstolo aos gentios, tornou-se o mais preeminente. Sua intenção era pregar o evangelho de Cristo em todas as províncias do Grande Império.