a participacao da mulher na gestao da area de recursos humanos
1. INTRODUÇÃO
1.1 Tema e Contextualização
A segmentação ocupacional no Brasil é das mais acentuadas, concentrando–se o trabalho das mulheres em poucas atividades do setor de serviços: serviços pessoais, administração
pública,
saúde,
ensino,
serviços
comunitários,
comunicações.
O emprego doméstico representa 17% do trabalho feminino. Para efeito da comparação, entre os homens, apenas 1% tem esta ocupação (...). Um quinto das mulheres estão ocupadas em atividades agrícolas, 13,5% no comércio de mercadorias, 29,4% na prestação de serviços e 17,4% nas atividades sociais. Apenas 9% das mulheres ocupadas estão alocadas na indústria. Dos homens,
27% encontram–se neste setor (DIEESE, 2001, p 20).
Há quem denomine o nosso século como o século da gestão (MINTZBERG,
1989). As funções da gestão tendem a estar associadas, no imaginário e na prática, com os homens. Existe uma correlação, implícita e tomada como universal, entre os homens, o poder e a autoridade no seio das organizações.
Segundo Betiol e Tonelli (1991, p. 4), "A trabalhadora não consegue libertar-se do modelo ideal de mulher doméstica, ideologicamente valorizada, e propor como alternativa novos comportamentos sociais ligados ao trabalho."
Apesar de as mulheres terem vindo progressivamente a aumentar as suas qualificações e a entrar na vida ativa, o número de mulheres que ocupam posições de topo nas organizações é ainda muito reduzido, tal como pode ser observado no parágrafo acima com os dados do (DIEESE).
1.2
Problema de Pesquisa
Como está se constituindo o estilo de gestão feminino em uma organização?
1.3
Hipótese
Existe na atualidade maior participação das mulheres na gestão em empresas, maior aceitação das empresas e menos dificuldades de mercado para
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o público feminino. Apesar disso, a mulher não consegue libertar-se do modelo tradicionalmente reservado para ela, doméstica, não conseguindo, assim, realizar novas ações ligadas ao trabalho.
1.4 Objetivos
1.4.1 Objetivo Geral
Analisar o