A parte do diabo
“um modo operatório de sobrevivência.” (pg 93) Para exemplificar ele fala de uma vida que explora suas múltiplas possibilidades, que não se contenta em ser unidimensional, que encara o seu contrario e se enriquece daquilo que parece negar. Se olharmos apenas sob um função, estaríamos nos conduzindo ao totalitarismo.
“Acima da realidade permanece a possibilidade” (pg 94)
O autor coloca a vida como uma interação, sempre a procura de algo que complete
Possibilidade – “Existe animação social quando estamos dispostos ao Outro.” (pg 94)
“Cada um de nós desfruta menos de uma identidade estável do que uma série de identificações por meio das quais expressa as diferentes possibilidades que o caracterizam.” (pg 95) Isto nos leva a pensar a pluralidade em um mesmo indivíduos, então o autor faz a distinção entre individuo e pessoa.
Individuo – é o que exerce uma função nas instituições da sociedade. Pessoa – é a máscara, dependente dos outros, contaminado ideologicamente, religiosamente, limitada a desempenhar papeis.
Somos um, mas somos “mais que um”... mas “ao mesmo tempo, qualquer um não é ninguém” (pg 99)
Somo alguém a partir de quando somos inseridos na comunidade
Existe uma relação dialética entre estereótipo e arquétipo
Estereótipo – são coisas do seu dia a dia
Arquétipo – é algo mais enraizado
Ontogênese – pode ser uma forma de compreender o relativismo da “pessoa”, a criação do ser.
“O ser em devir é a resultante de todas as possibilidades” (pg 99)
Ele participa das situações, das outras pessoas, da natureza, da animalidade, que o fazem ser o que ele se torna no contexto desses “instantes eternos” (Relação dialética)
“A integração da sombra que resulta em reconhecer a sombra em si mesma permite ao mesmo tempo