A parada do orgulho gay: festa e ativismo político na construção de uma nova cidadania.
O Brasil era antigamente, um dos países que mais perseguiam e matavam homossexuais, e os casos eram muitas vezes abafados pelas próprias famílias do assassinado, que tinham vergonha de expor a homossexualidade do individuo, e por ser algo tão reprimido, os movimentos ativistas gays só começaram após o final da década de setenta, onde a ditadura militar já estava se debilitando, e no ano de 1978 teve início as primeiras ações lesbigays, porém ainda sim, restringia-se a classe média e eram poucos os grupos existentes.
Os grupos de massa só deram início na década de 90, com o conceito GLS, onde em primeiro momento, permitiu a interação de gays e lésbicas com o mundo heterossexual, aumentando seu espaço de aceitação além do gueto, porém a sigla S, por ser uma invenção somente brasileira, começou a se tornar confusa, para alguns os simpatizantes eram os bissexuais, que transitam entre o homossexualismo e o heterossexualíssimo, para outros, era um meio de um gay ou lésbica se esconder de certa maneira, se colocando como simpatizante, como os próprios dizem, uma maneira de se manter no armário seguro, outros vêm como pessoas que apoiam os movimentos LGBT- Lésbicas, Gays, Bissexuais e Transgêneros, porém não atuam nele, há diversos conceitos diferentes para o simpatizante, mas, de qualquer modo, fica claro que com o simpatizante abriu mais o espaço do homossexual além do gueto, podendo os heterossexuais participar de bares e boates gays, sem ter que se mostrarem homossexuais, e ate mesmo para os gays terem mais espaço na sociedade, por outro lado, fez com que o homossexualismo entrasse na invisibilidade, onde por repreensão da sociedade, muitos escondiam suas caras como simpatizantes.
A Parada de orgulho gay nasce com a contribuição ainda que involuntária dessa sigla S, virando uma estratégica dos movimentos LGBT para obter visibilidade política e social, já que a visibilidade