A origem - resenha

Nesta ficção científica de Christopher Nolan, Dom Cobb (Leonardo Di Caprio) é um especialista em entrar na mente das pessoas e roubar idéias e segredos durante o sono. Essa habilidade também fez dele um fugitivo, e ele está proibido de voltar ao seu país, onde vivem seus filhos. No entanto, ele tem uma segunda chance se fizer um trabalho diferente do que costuma fazer, com o empresário japonês Saito (Ken Watanabe): entrar na mente do herdeiro de um dos concorrentes de Saito e plantar uma ideia. Ele deve convencer o jovem à desmembrar o império que vai herdar e, e troca do trabalho, poderá voltar ao seus país e reencontrar seus filhos.
Para isso, Dom vai reunir uma equipe, entre uma arquiteta, que deve fazer o design dos sonhos e um químico, entrar no subconsiente de Richard Fischer (Cillian Murphy) e enfrentar diversos perigos para chegar onde precisam, além de Dom precisar lidar com as aparições de sua falecida esposa, Mal (Marion Cotillard).
No começo do filme alguns podem ter dificuldade para entender o que está acontecendo, mas o funcionamento das jornadas nos sonhos vai sendo explicado aos poucos. É preciso ter atenção aos detalhes da história, para não se perder com a mudança de estágios e cenários. O filme é muito bom, apesar de deixar algumas coisas sem explicação, como a forma que ocorre a entrada nos sonhos. Há muita ação, para os que gostam do gênero, e prende a atenção o tempo todo com o roteiro e as ótimas imagens.
Foi premiado com quatro estatuetas do oscar: Melhor Edição de Som, Melhor Mixagem de Som, Melhor Fotografia e Melhores Efeitos Visuais, sendo o mais premiado nas categorias técnicas e provando suas