Ao longo das gerações, em muitos povos, sempre existiram pessoas que sepreocuparam em cultivar a sua religiosidade de uma maneira mais intensa e carinhosa, com o objetivo de agradar o SENHOR. E para ter um controle sobre a quantidade de orações, a medida que iam rezando, adotaram marca-las utilizando algum artifício: como contagem nos dedos, usando pequenos ossos, gravetos de madeira ou pequenos seixos rolados (pedrinhas redondas), para terem um controle certo sobre a seqüência de suas preces. Esta prática é confirmada pelo história, porque era um costume utilizado com frequência por muitos cristãos, pelos monges e eremitas do deserto, logo após o alvorecer do cristianismo. No Ocidente esse hábito também foi cultivado pelas pessoas piedosas e adquiriu um forte incremento no final do século X, quando os fiéis rezavam o Pai-nosso diversas vezes seguidas, num gesto de súplica de perdão pelas faltas cometidas, da mesma forma que rezavam como gesto de humildade, declarando perdoar as pessoas que cometeram faltas contra eles. Com a finalidade de favorecer tais exercícios de piedade, foram confeccionadas correntes de uso manual, que facilitavam a contagem das preces. Essas correntes ou cordões possuíam aneis que eram divididos de dez em dez, sendo o último sempre mais grosso para facilitar a contagem. Estes cordões ou correntes eram chamados de "Paternoster". Junto com esta devoção, cresceu o culto a NOSSA SENHORA. Desde a realização do Concílio de Êfeso, era comum os cristãos construírem jaculatórias baseadas em acontecimentos evangélicos, para saudar a VIRGEM MÃE. No Concílio de Êfeso no ano 431, foram reconhecidas as prerrogativas especiais de MARIA, dadas pelo CRIADOR, e foi decretado o Dogma da Maternidade Divina da MÃE DE DEUS. No dia de encerramento do Concílio, depois de palavras admiráveis dos Padres Conciliares, que ressaltaram as virtudes e as prerrogativas especiais da VIRGEM MARIA, Sua Santidade o Papa Celestino I emocionado e com lágrimas nos olhos,